Essa viagem não começou quando começou (dãã) Como o Gabriel agora é cidadão europeu (Che chic!) ele tem livre entrada para qualquer país da União Europeia. Mas eu, mera brasileira, precisaria passar bonita pela imigração, para dar tudo certo. Pesquisamos muito, mas muito mesmo. No dia da viagem eu tinha duas pastas cheias de documentos para comprovar a minha "boa intenção". Ah, também estava indo com a gente, o Lucca, filho do Paulo, e nessa eu estava como responsável legal por ele, o que significa que além de comprovante de passagem de volta (comprovando que eu ia mesmo ficar só um mês), dinheiro e cartão de crédito internacional (pra provar que eu tinha “bufunfa”) e carta convite atestando que teríamos onde ficar; eu tinha toda a documentação de autorização de viagem, dos pais, do juiz e até a benção de Deus, se bobear. A ideia era não marcar toca e correr o risco de ter que gentilmente voltar.
No aeroporto do Rio de Janeiro, depois de passar pela polícia federal e ter o passaporte carimbado, com autorização de viagem, fomos abordados por uma simpática moça, que perguntou para onde íamos já nos direcionando para um stand, no meio da sala de espera, e se possuímos o seguro saúde obrigatório. Nos quatro meses que antecederam essa viagem, já tínhamos lido muito sobre os requisitos para entrar legalmente na UE, o o item seguro saúde aparecia como não obrigatório para a Itália, então tava susse no musse, tranquilo no quilo, leve na neve (aqui essa expressão faz muito mais sentido hehe). Eis que a garota, nos "convenceu”a fazer a p* do seguro – que saiu baratinho – R$ 600,00. por cabeça, oO Mas era isso, ou correr o risco de não entrar... Va bene...
Entraríamos por Madri e já sabíamos que lá o negócio seria punk, mas “graças” a TAM, acabamos indo para Paris (ahh, Paris...) Eu tava nervosa, e até pedi para o Gabriel ficar junto, porque certamente meu inglês ia falhar devido à tensão. Quando me chamaram, coloquei no balcão os nossos dois passaportes, (meu e do Lucca) e junto, pra poupar explicação, a autorização de viagem do menino. O cara pegou os passaportes, sequer olhou na nossa cara, carimbou a entrada e SÓ! Ele nem se deu ao trabalho de estender o braço e pegar aquele papel pra saber o que estava escrito nele.
Não preciso nem dizer que isso me deixou enfurecida com aquela empresa manipuladora (que agora lendo o contrato descobri que assinei um papel que diz "atesto que não fui coagido a aceitar este documento” - se enrolássemos muito, podíamos perder o voo, não deu tempo pra ler), que fez a nossa cabeça e nos fez gastar uma grana, com o bendito seguro saúde. Depois, só bem depois é que eu fiquei feliz por não terem perguntado nada. Imagina se eles descobrem que eu sou uma traficante de caipirinha. Brincadeira.
Aiiii que de mais!
ResponderExcluirAproveitem a neve aí pessoas, já que aqui está quente, hihihi.
beijoss
Boa idéia do blog, assim estaremos mais conectados com a Italia.
ResponderExcluirCurtam a viagem.
Beijos, amo voces.
ansiosa por novidades. Lucca, escreva um post sobre sua experiência na ida e na chegada aí em torino.
ResponderExcluirAee, parabéns pelo Blog :-) Muito legal ! Nossa, como o Luca ta grande hehehe
ResponderExcluirManinha, conclui que nunca poderemos viajar juntas para qualquer lugar do mundo. Seríamos presas por "desacato".
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